domingo, 28 de abril de 2013

Resenha - Homem de Ferro 3


Ficha técnica

Estados Unidos

2013 • cor • 131 min

Direção :Shane Black

Produção :Kevin Feige, Jon Favreau

Roteiro: Shane Black, Drew Pearce
Elenco original :
Robert Downey, Jr.
Gwyneth Paltrow
Don Cheadle
Ben Kingsley
Guy Pearce
Andy Lau

Gênero: Ação

Idioma original: Inglês

Estúdio: Marvel Studios

Lançamento

26 de abril de 2013

03 de maio de 2013

Orçamento: US$ 200 milhões1 


Sinopse

Tony Stark (Robert Downey, Jr.) está obcecado por suas armaduras logo após a ameaça alienígena em Os Vingadores. Esse transtorno lhe causa falta de sono, pois tem pesadelos horríveis e teme não conseguir proteger sua namorada Pepper Potts (Gwyneth Paltrow). Com mais uma ameaça terrorista rondando a nação, Tony terá que enfrentar um grande inimigo: Mandarin. Após ter sua mansão metralhada, destruída e enterrada no mar, com ele junto, O Homem de Ferro ressurge e se esforça ao máximo superar seu grande medo: o fracasso. Apenas dessa maneira poderá salvar a si mesmo e a todos acabando com Mandarin.

Resenha:

O tão esperado filme do gênio,bilionário, playboy e filantropo, nosso querido Tony Stark, o Homem de Ferro 3, deixou muito a desejar. Produzido pela Marvel e distribuído pela Disney/Buena Vista, o filme  nos traz uma adaptação do famoso arco da HQ: O incrível Homem de Ferro Extremis. 
A adaptação até que foi boa, porém seu distúrbio psicológico não foi bem trabalhado e parece que foi apenas lançado como um recurso no roteiro para gerar dificuldade. Não que precisasse, pois esse arco tem uma ameaça mais forte que o Homem de Ferro não poderia lidar sem um upgrade na armadura. Tanto que logo o distúrbio de Tony Stark foi deixado de lado e pouco trabalhado.
Creio que nesse filme o diretor quis mostrar um Stark mais humano, afinal após enfrentar uma ameaça alienígena seria impossível manter uma completa sanidade mental. Porém esse pequeno distúrbio não deixa de ser pequeno e com essa tentativa de humanização do personagem, Tony perdeu bastante de sua personalidade, ficou muito fragilizado. Tomando decisões bizarras e covardes, nosso querido gênio, bilionário, playboy e filantropo, deixou muito a desejar na sua essência. 
Quanto ao roteiro, faltou algo essencial: CLÍMAX. O único momento no qual segurei a mão do meu namorado foi quando a mansão foi bombardeada a mando do Mandarin, o que ocorre logo no começo do filme. Claro que existiram outros momentos tensos, mas quando era para ocorrer o clímax, perderam a medida. Decepcionante. Também houve a dificuldade de adaptar tantos elementos a serem trabalhados em um filme só: o Patriota de Ferro, Mandarin, os efeitos da invasão alienígena em NY, Extremis. Tantas tramas  envolvidas que o filme acabou sendo o mais independente do projeto da Marvel de criar um universo mais linkado nos filmes. Ou seja, em Homem de Ferro 3 acabou virando o filme mais independente, não mostrando quase ligação alguma com os filmes que passaram e os que estão por vir.
Enfim, o filme não é ruim, mas as expectativas estavam muito altas. Afinal os trailers nos prometeram muito mas o filme nos entregou muito pouco.  Vale a pena assistir mas não vá esperando que seja o melhor filme da franquia. Infelizmente o Homem de Ferro 3 não fechou a trilogia com chave de ouro... ficou com o ferro mesmo. Turum tss. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Sabe que horas são? É Hora de Aventura! - A verdade!


Na primeira vez que assisti Adventure Time minha cabeça explodiu junto com a Dona Tromba. Logo o primeiro episódio que assisti foi o mais chocante pra mim. Pensei na hora que aquele desenho não era pra criancinha e ao mesmo tempo me apaixonei pelo traçado e pelas histórias completamente loucas!

Ficha técnica


Formato Série de desenho animado
Género Aventura
Comédia
Fantasia
Surrealismo
Sitcom
Pós-Apocalíptico
Duração Aprox. 11 min.
Criador(es) Pendleton Ward
País de origem Estados Unidos
Idioma original Inglês

Sinopse:


Finn e Jake  vivem numa Terra chamada Terra de Ooo onde se aventuram e estão cercados de seres fantásticos. Acredita-se, pelo que acontece na quinta temporada, que a Terra de Ooo seja a Terra real pós-apocalíptica depois da Grande Guerra dos Cogumelos. Essa guerra nuclear foi que gerou essa grande diversidade de seres. Foi obviamente uma referencia à bomba nuclear e notoriamente um evento mundial.
Acreditando ser o único humano restante, Finn encontra Jake e nos imerge em um mundo fascinante e louco.
Cheio de referencias a J.R.R Tolkien, Hora de Aventura é mais profundo do que parece e está cheio de Easter Eggs, mas tem que prestar muita atenção para notá-los.

Personagens:

Finn: 

Conhecemos nosso herói quando ele tinha apenas 13 anos (agora ele tem 15). Finn é um humano que foi criado pelos pais de Jake, que o encontraram abandonado ainda bebê. Com grande senso de justiça e forte entusiasmo por aventuras, Finn brande sua espada (cada temporada é uma diferente) e sai à procura de aventuras com seu irmão Jake, o cão. Inocente e justiceiro, Finn é muito ruim em Matemática e nutre, nas primeiras temporadas, um amor platônico pela Princesa Jujuba.
Em um episódio narrado pelo Rei Gelado, Finn tem seu alter ego feminino que se chama Fionna.

Jake:


Um cão mágico de 4 anos (28 anos de cachorro mágico), bulldog amarelo, ganhou seus poderes quando rolou numa poça mágica. Com seus poderes adquiridos ele pode esticar qualquer parte de seu corpo, ajudando muito Finn em seus combates. Ele também usa essa habilidade para se expressar, tornando-se um personagem muito carismático. 
Jake era um ladrão quando mais jovem, mas mudou quando decidiu acompanhar Finn em suas aventuras para defender o bem. Sendo um contra balanço moral para Finn, Jake torna claro noções como bem/mal, certo/errado.
Ele é namorado de Lady Iris, um iriscórnio que ele conheceu no episódio piloto. Mostra-se bastante hábil em tocar violino. No episódio narrado pelo Rei Gelado o seu alter ego é uma gata chamada Cake.

Personagens Secundários:

Marceline: Marceline é conhecida como a Rainha dos Vampiros, uma jovem vampira de 1000 anos de idade. Ela não é como a maioria dos vampiros que se alimentam só de sangue, ela prefere se alimentar da cor vermelha, sugando-a dos objetos. Mas como um vampiro tradicional, Marceline é vulnerável à luz solar sendo capaz, também, de se transformar em um morcego antropomórfico variando em tamanho. Marceline tem um temperamento explosivo, muitas vezes amorosa, brincalhona e sensível.
Ela é amiga próxima de Jake e Finn, mas muitas vezes deixa os seus interesses virem antes dos de seus amigos. Ela toca um contrabaixo elétrico feito a partir de um machado de guerra que era herança de família.  Os dois ferimentos em seu pescoço levam a crer que ela já fora humana, sendo uma sobrevivente da Guerra dos Cogumelos, como mostrado em "Memória de uma Memória", no qual uma viagem na mente de Marceline mostra-a como uma criança vagando nos arredores de uma cidade destruída.

Princesa Jujuba: Princesa Jujuba é um ser feito de bala de goma e DNA humano, tem 18 anos e é a princesa do Reino Doce, cujos habitantes são todos feitos de doces mas tem sentimentos ou, como Finn se refere, "tem sonhos". Ela é incrivelmente inteligente e tem muito interesse pela ciência, além de falar alemão.  Ela é, normalmente, muito gentil e bem-educada, mas tem um temperamento forte.

Rei Gelado: Rei Gelado é o principal antagonista da série (embora não intencionalmente,porque ele apenas quer amigos e uma esposa). Um velho solitário com mais de 1000 anos de idade (engraçado que a  Marceline tem a mesma idade, não? Mas de fato são seres de origens diferentes como é explicado na série), mandante sociopata do Reino Gelado que é obcecado em capturar princesas na esperança de que uma delas seja sua esposa, até ameaçando-as de morte caso se recusem. A Princesa Jujuba é seu principal alvo. Ele é mostrado, no entanto, tendo companheirismo com os pinguins, neve e animais de gelo que povoam o Reino. Ele também adora ninjas, como mostrado no episódio "Câmara das Lanças Congeladas" além de ser mestre na arte marcial de "Frijitsu", uma técnica que invoca o poder do gelo. Seus poderes mágicos (congelamento principalmente, lançando seus raios congelados, convocando seus monstros de gelo e voando com sua barba) resultam exclusivamente da coroa mágica que repousa sobre sua cabeça.

Lady Íris: Lady Íris é a leal companheira da Princesa Jujuba, uma criatura metade arco-íris, metade unicórnio que fala coreano e tem a habilidade de voar. Ela mostra ter um amor por violino como visto no episódio piloto, onde ela conhece Jake, tornando-se sua namorada. Assim como seu povo (os Iriscórnios), ela tem poderes de mutação de cor e, como seus pais, adora cães (diferente dos outros membros de sua raça pois as duas raças têm lutado por territórios na dimensão de cristal durante séculos) pois seu pai foi salvo por um cão, se tornando extremamente grato a esses seres.

Beemo (ou BMO): Nos primeiros episódios BMO parece ser apenas um videogame da década de 70, mas seu comportamento e importância vão mudando ao decorrer do desenho.Tanto que Jake e Finn tratam-no como se fosse um amigo próximo. Beemo também tem características de outros eletrodomésticos como câmera de vídeo, videocassete ou alarme digital. Seu painel frontal (o seu rosto) muda de expressão constantemente e pode ser retirado para acessar o seu sintetizador de som, conforme mostrado no episódio "O Que Faltava". Mesmo mencionando o fato de não ter sentimentos, nota-se que ele demonstra, em vários episódios, sentir medo, raiva, alegria ou tristeza. No episódio "BMO Noire" ele tem um caso amoroso com uma galinha ao qual ele deu o nome de Lorraine, e no episódio "Cinco Historinhas" é revelado que ele gostaria de ser um menino e não um robô, inclusive imitando as ações dos humanos, como escovar os dentes ou urinar. Que historia nos lembra? Pinnochio? AAAAh esses Easter Eggs!

A Hora da Aventura passa todo dia na Cartoon Network Br em diversos horários, como o canal muda diversas vezes a programação, é melhor checar toda semana. É um desenho mais que recomendado por nós do Deu Tilt!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Polaris

Muito tempo atrás, o povo morria no fim do mundo
Um jogo indie escrito por Ben Lehman, Polaris é um RPG totalmente cooperativo, sem Mestre. Ele usa um sistema de rotatividade de personagens para criar em grupo uma história de tragédia e misticismo.

O cenário é o Pólo Norte, "muito tempo atrás". Polaris não se preocupa em ser cientificamente acurado ou lógico, criando um tom mítico. O Povo criou uma comunidade perfeita no Pólo Norte até que a primeira Aurora começa a desestabilizar o sistema. O Sol representa a corrupção deste mundo - desde que ele surgiu, o mundo não é o que já foi um dia, consistindo de 4 fortalezas rodeando o Equívoco: um enorme buraco direto para o inferno. De dentro do Equívoco saem os Equivocados, demônios que são os antagonistas principais, tentando destruir o resto da comunidade. O povo continua apaticamente empurrando a vida com a barriga, preso entre decadência e politicagens. A única coisa entre o Povo e a destruição completa são Cavaleiros Estelares. O problema é que esses Cavaleiros estão fadados ao fracasso.

Como já é possível ver pela premissa, Polaris não é um jogo bem humorado. É um jogo dramático e altamente ritualizado é recomendado para pessoas que consigam levá-lo a sério. Se você não tem 3 amigos que consigam repetir "Muito tempo atrás, o povo morria no fim do mundo" sem dar risadinhas, Polaris não é o jogo para você. É importante reforçar que esse jogo não combina com salgadinhos e piadinhas - ele só vai ser interessante se for realmente levado a sério.

Polaris é um jogo para 4 jogadores. Cada jogador tem um Coração, o mais próximo de um Personagem Jogador em um RPG tradicional. Então, a partir das posições na mesa, outros papéis são designados - o jogador sentado oposto a você é o Equivocado, que controla seu adversário e em jogo tenta complicar a vida do personagem; o jogador à sua esquerda é a Lua Nova, e controla personagens com quem você tenha relações formais, como outros cavaleiros, um juiz, um prefeito e por aí vai e a sua direita fica a Lua Cheia, controlando personagens com quem você tenha relações emocionais, como um amante ou um familiar.

A única mecânica de resolução de conflito é a rolagem de um único d6. Como já mencionado anteriormente, o jogo não tem mestre. O que você diz acontece e algumas situações exigem a rolagem de um d6. À medida que seu Coração se torna mais competente, ele também se torna mais corrompido até chegar ao limite e se tornar apenas mais um Equivacado ou morrer. Esse é o destino de todos os Corações. Polaris não é um jogo feliz - é um jogo sobre cavaleirismo, tragédia e ruína inescapável. Como os jogadores interagem entre si é altamente formalizado - existem frases específicas que determinam como cada jogador pode alterar a narrativa e o jogo é sempre iniciado com "Muito tempo atrás, o povo morria no fim do mundo".

Polaris está longe de ser um jogo tradicional, mas sua pegada alternativa é uma excelente opção para quem quiser tentar um RPG realmente diferente. Se você se interessa por um RPG de heroísmo trágico, Polaris é um download gratuito aqui. O autor aceita doações de qualquer valor aqui.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Bliss Stage


O amor é a nossa arma
Agora mesmo, nesse exato momento, enquanto você lê essas palavras, a humanidade é destruída por uma força alienígena além dos limites do nosso entendimento.
Essa é a premisa de Bliss Stage, um premiado jogo indie criado por Ben Lehman. É um jogo sobre adolescentes em robôs gigantes assumindo responsabilidades e enfrentando alienígenas, mas acima de qualquer coisa é um jogo sobre relacionamentos.

O mundo foi invadido por seres extradimensionais, de uma dimensão que coexiste com nossos sonhos e pesadelos. Esses aliens prendaram os adultos em um sono profundo chamado Bliss. A sociedade ruiu enquanto crianças e adolescentes tentavam viver suas vidas. Então os alienígenas atacaram fisicamente, matando muita gente e basicamente dominando o planeta. Sete anos depois, nesse mundo pós-apocalíptico, uma arma foi encontrada. Usando uma tecnologia experimental, é possível entrar no mundo dos sonhos com um ANIMa, um tipo de robô gigante. O interessante está aqui - o robô é montado a partir de laços e emoções. A relação do piloto com a sua âncora (uma espécie de co-piloto, para simplificar) determina a força do chassis principal, o amor por um irmão pode formar um escudo, o respeito pelo comandante pode se transformar em uma espada.

O jogo em si é altamente narrativo, como outros jogos de Lehman, mas o sistema de relacionamentos é extremamente bem definido exatamente por esse motivo. É um sistema tão bom, inclusive, que é copiado em diversos jogos mais populares, como Mutantes & Malfeitores. Pouca coisa no jogo é definida, sendo que quase tudo é deixado em aberto para os jogadores - nem a aparência dos aliens é fixa. Os jogadores devem decidir o que os assusta mais e a partir daí criar os aliens.

Uma possível visão dos alienígenas
Uma das principais sugestões do livro é não responder as grandes questões do cenário. Bliss Stage é focado nos personagens e nas relações entre eles, não em entender o que são os alienígenas ou o que é o Bliss. Sim, é possível que no final da história essas perguntas sejam respondidas - mas sempre a um grave preso.

Quando um personagem morre ou atinge 108 pontos de Bliss (uma mecânica para determinar estresse emocional e maturidade), o jogador pode resolver uma das Esperanças do jogo. Isso pode ir desde reencontrar um irmão perdido a encontrar uma cura para o Bliss ou mesmo salvar a humanidade. Nesse sentido, Bliss Stage é muito parecido com Neon Genesis Evangelion - existem respostas, mas elas não são pré-definidas e consegui-las vai custar muito caro. Também existe similaridade no sentido que Bliss Stage é um jogo trágico; a comodidade mais valiosa é a vida dos protagonistas e ela vai ter que ser gasta mais cedo ou mais tarde.

Bliss Stage é um jogo que trata de relacionamentos entre adolescentes e como não podia deixar de ser, isso envolve sexo. O livro menciona que isso não deve ser um tabu na mesa, mas é fácil imaginar pessoas envergonhadas por isso. Alcançar o nível mais alto de Intimidade (uma mecânica importante para montar seu ANIMa) exige relações sexuais, mas isso não quer dizer que sua mesa vai se transformar na leitura de slashfic. "Fulano e Fulana tiraram as roupas e se entregaram um ao outro" é uma forma perfeitamente válida de lidar com isso.

Bliss Stage tem uma visual novel em processo de produção, com uma versão demo no site. O livro pode ser baixado gratuitamente, mas o autor aprecia doações de qualquer valor.

Resenha - Skullkickers


Um grandalhão e um anão, anacronismo, muita ação e muito humor são os ingredientes da politicamente incorreta Skullkickers, quadrinho de Jim Zub publicado pela Image Comics, vencedor de um prêmio Eisner. Zub denonima o estilo da história como sword and sassery ('espada e insolência', numa tradução livre) numa corruptela do termo sword and sorcery que define clássicos como Conan.

Zub deixa claro que sua maior influência é Dungeons & Dragons. Jogando desde criança, ele era o tipo de jogador que faz as coisas mais estranhas nas situações mais desesperadoras, às vezes obtendo sucesso mas sempre obtendo gargalhadas. Se durante suas sessões de D&D Zub encarava como um dever fazer seu Dungeon Master cair na gargalhada, agora ele revive esse dever fazendo seus leitores gargalharem lendo Skullkickers.


Zub já deu dicas importantes sobre a realidade do mercado de publicação independente nos EUA. Cortando em miúdos, Skullkickers não está deixando ele rico, mas é extremamente divertido e uma coisa que ele sempre quis fazer. Esse entendimento tão profundo de sua mídia escolhida se reflete na obra em si; o primeiro arco de histórias foi feito para ser auto-contido, apesar de ter ganchos para uma série mais longa. Entre cada arco de história, uma edição com histórias curtas (e hilárias!) é incluída dando espaço para artistas convidados e uma merecida folga para a equipe titular. Até mesmo um concurso foi realizado para que um leitor tivesse uma história própria em uma coletânea dessas histórias curtas (na edição 18).

Apesar de todas essas características positivas, a maior força de Skullkickers está na simplicidade e carisma. Nossos protagonistas começam a história sem nem mesmo ter nomes, mas é muito fácil gostar deles da mesma forma. A violência é exagerada, mas o humor que sempre a acompanha diminui o impacto. Em um cenário de quadrinhos cada vez mais interligados e com continuidade cada vez mais confusa, Skullkickers é uma opção despreocudada e extremamente divertida.

Skullkickers segue dois mercenários com poucos escrúpulos e menos cérebro enquanto eles passam por situações corriqueiras de fantasia medieval de forma nem um pouco corriqueira. Um deles é um humano grandalhão com uma pistola de mão e o outro é um anão com dois machados.

Não espere um grande épico que desvende a natureza humana em Skullkickers. Espere muita ação, muita aventura, usos criativos para pessoas imortais, anões confundindo veneno com drogas de expansão de consciência, muita ironia e muitas referências a D&D (em uma das edições, Zub até incluiu a ficha dos dois protagonistas como monstros para D&D 4a edição!).


Para quem se interessou, Skullkickers está disponível via Diamond e em forma digital no ComiXology. Inclusive, na ComiXology as edições 0 e 1 estão disponíveis completamente grátis.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Os Jogos de Tabuleiro de Dungeons and Dragons



Desde sua origem, Dungeons & Dragons está intimamente relacionado com jogos de tabuleiro. Chainmail foi criado por Gary Gygax e Jeff Petersen antes do primeiro RPG, servindo como base para o mesmo. Com o passar dos anos, a TSR e posteriormente a Wizards of the Coast mantiveram a ligação  tênue com os jogos de tabuleiro fazendo lançamentos espaçados aqui e ali. Novas versões de Chainmail apareceram ao longo dos anos e mesmo o bem-sucedido D&D Miniatures do começo do século não usava tabuleiro, sendo considerado um jogo de miniaturas colecionáveis. Com a aquisição da Wizards of the Coast pela Hasbro, porém, essa ligação estava prestes a ser fortalecida.


D&D Miniatures, que fez sucesso em 2000 e poucos

No ano passado, Ryan Dancey explicou a cadeia de eventos que levou à quarta edição de Dungeons & Dragons. Em resumo, depois da aquisição pela Hasbro, uma linha de produtos precisava render 50 milhões de dólares por ano para manter sua equipe e financiamento intactos. Para manter D&D vivo, a equipe da Wizards of the Coast apresentou um ambicioso projeto que incluía uma nova edição e o D&D Insider, um sistema de vantagens sob assinatura que permitiria manter um lucro fixo. Se uma pequena parcela dos milhões de jogadores de D&D mordesse a isca do Insider, seria possível atingir a marca de 50 milhões. Parecia que o plano funcionaria, mas uma pequena companhia ficou no meio do caminho.





A pequena Paizo surgiu com seu Pathfinder, um jogo que se aproveitava da Licensa Aberta d20 e dos anos de experiência adquiridos pela equipe na finada versão impressa da Dragon Magazine para criar um sucessor ao D&D 3.5 que se mantivesse dentro dos cânones estabelecidos. O resultado foi um sucesso retumbante, tomando muito do espaço que a nova edição do D&D (e portando o D&D Insider) pretendia adquirir. Vendo que seu plano não estava indo tão bem e tendo dificuldades em alcançar o patamar de 50 milhões, a Wizards of the Coast voltou às origens, lançando excelentes jogos de tabuleiro baseados em Dungeons & Dragons.





Os três jogos acima compõem o D&D Adventure System. Esses jogos cooperativos usam elementos clássicos do D&D, com influência da quarta edição, para uma experiência de exploração de masmorras. Cada jogador escolhe um personagem e pode customizá-lo escolhendo seus poderes, para então enfrentar uma das aventuras descritas nos livretos. O conceito é bem flexível e cada partida aceita de 1 a 5 jogadores.
O jogo faz uso de miniaturas de plástico sem pintura, em sua maioria reutilizando modelos do D&D Miniatures e usa sua versão dos populares Dungeon Tiles (o produto mais bem vendido da quarta edição de D&D) para montar seus mapas. As miniaturas e mapas estão na mesma escala usada em Dungeons & Dragons, então os jogos de tabuleiro enriquecem sua experiência de RPG também. 
Uma das características mais interessantes do Adventure System é a compatibilidade entre um jogo e outro, permitindo combinar heróis, poderes e monstros de uma caixa com elementos de outra. Existe, inclusive, uma campanha pronta que usa elementos de Castle Ravenloft e Wrath of Ashardalon.
Em geral, uma aventura (como o jogo chama cada partida) consiste de explorar a dungeon (representada pelos dungeon tiles embaralhados) até que um tile específico apareça. Quando isso acontece, um vilão (i.e., um monstro mais forte, um boss) surge no mapa e os personagens precisam derrotá-lo e/ou cumprir um objetivo secundário, dependendo da aventura, para obter sucesso. No caminho aparecem monstros e eventos como armadilhas ou perigos ambientais, mas os jogadores também ganham items mágicos como cinturões da força de gigante ou espadas vorpal.
O último jogo da família, The Legend of Drizzt, permite que os jogadores entrem na pele de Drizzt Do'Urden e seus aliados imortalizados nos romances de R.A. Salvatore. Os Companheiros do Salão de Mithral apresentam algumas diferenças temáticas dos personagens mais genéricos dos outros jogos, como por exemplo usarem suas armas mágicas como ataques em vez de encontrá-las como tesouros. Eles tendem também a ser ligeiramente mais poderosos. Isso é contrabalançado pelos monstros mais poderosos em Legend of Drizzt, como o terrível Feral Troll.



Você vai aprender a temê-lo

Apesar do sucesso comercial e dos prêmios que ganharam, o Adventure System encontra-se em um hiato. Legend of Drizzt foi lançado no final de 2011 e nenhum outro jogo na linha foi anunciado desde então. Porém, uma nova linha de jogos competitivos foi lançada logo depois.






Dungeon Command veio na trilha do Adventure System com a ideia de combates entre exércitos temáticos relacionados do universo de D&D. Cada caixa contém um exército pronto, mas o jogador pode customizar o jogo misturando peças e cartas. Curiosamente, Dungeon Command não usa dados. O fator aleatório fica por conta do deck de Order cards, que podem mudar completamente um combate. 
As miniaturas no Dungeon Command com frequência usam modelos antigos (com a notória exceção de Blood of Gruumsh, que não só usa modelos novos como usa modelos baseados no design de orcs no D&D Next), mas são pintadas.



Drow Blademaster, nas versões D&D Miniatures, Dungeon Command (Sting of Lolth) e Adventure System (Legend of Drizzt)

Cada jogador escolhe um comandante (cada caixa tem duas escolhas) e então separa suas cartas em decks de Ordens e Monstros. A cada rodada o jogador tem chance de colocar mais criaturas em jogo e movimentar suas criaturas para derrotar os inimigos. Cada criatura derrotada diminui a Moral do exército - quanto mais poderosa a criatura, maior o dano na Moral. Perde quem chegar a zero de Moral ou ficar sem miniaturas em jogo. O conceito é bem simples e o jogo é muito diverso, incluindo movimentação tática, construção de decks, habilidades especiais e miniaturas.
Outra característica positiva de Dungeon Command é a interação com os jogos do Adventure System. Cada caixa traz cartas para que os monstros possam ser usados como oponentes e Heart of Cormyr permite usar os aventureiros à serviço do reino como aliados, incrementando uma mecânica usada esporadicamente em Legend of Drizzt.
Desde o lançamento da última caixa, novos produtos da linha Dungeon Command não foram anunciados. Quem sabe um novo jogo seja anunciado para pelo menos uma das famílias na GenCon, em agosto?


Balor, tríbulo brutal, dragão vermelho e dragão de cobre: as criaturas mais temíveis de Legend of Drizzt, Sting of Lolth, Wrath of Ashardalon e Heart of Cormyr, respectivamente

sábado, 6 de abril de 2013

Dicas de filmes para o FDS!


Final de semana começou e entre tantas opções às vezes decidimos ficar em casa. E o que é melhor do que assistir um filminho acompanhado ou sozinho? Deu Tilt te traz hoje 5 dicas de bons filmes pra assistir no sofá, na cama, na cadeira ou sentado no chão!

Poder Sem Limites



Lançamento
2 de março de 2012 (1h 23min)
Dirigido por: Josh Trank
Com: Dane DeHaan, Michael B. Jordan, Michael Kelly mais
Gênero: Drama , Terror , Ficção científica
Nacionalidade: EUA , Reino Unido

Sinopse:

Andrew Detmer (Dane DeHaan) é um jovem impopular na escola e que enfrenta vários problemas em sua vida familiar, como o câncer de sua mãe, Karen (Bo Petersen) e o alcoolismo de seu pai violento, Richard (Michael Kelly). Ele, então, decide documentar os acontecimentos de sua vida usando uma filmadora de mão. Depois de ir a uma rave com seu primo Matt (Alex Russell) no intuito de se tornar mais popular e acabar sendo expulso do local, Andrew conhece Steve (Michael B. Jordan), que convida ele e Matt para fazerem filmagens de um estranho buraco que surgiu em uma floresta próxima ao local. Ao chegarem lá, o trio decide entrar no buraco e acabam encontrando um grande objeto de cor azul, brilhante e cristalino. Ao tentar filmar o fenômeno, Andrew e seus amigos veem o objeto mudar de cor, ficando vermelho, e começam a sofrer uma hemorragia no nariz e a sentir fortes dores. De repente, a imagem da câmera é cortada.
Após essa experiência eles começam a perceberem que podem fazer coisas fora do comum. Mas como nosso tio Ben: "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.", esses jovens vão ter que aprender a dosar suas ações e reações e se ter todo um preparo psicológico para lidar com sua nova condição.



A Partida




おくりびと
Okuribito
A Partida (BR)
Japão
2008 • cor • 131 min
Produção
Direção Yojiro Takita
Produção Toshiaki Nakazawa
Ichiro Nobukuni
Toshihisa Watai
Produção executiva Yasuhiro Mase
Roteiro Kundo Koyama
Elenco original Masahiro Motoki
Ryoko Hirosue
Género Drama
Idioma original Japônes
Música Joe Hisaishi
Diretor de fotografia Takeshi Hamada
Edição Akimasa Kawashima
Distribuição Paris Filmes (Brasil)

Sinopse:

Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko Yoshiyuki), em sua cidade natal. Em busca de emprego, ele se candidata a uma vaga bem remunerada sem saber qual será sua função. Após ser contratado, descobre que será assistente de um agente funerário, o que significa que terá que manipular pessoas mortas. De início Daigo tem nojo da situação, mas a aceita devido a seus problemas financeiros. Apesar disto, esconde o novo trabalho da esposa e de seus conhecidos, já que é uma profissão mal vista pela sociedade. Toda pessoa que mexe com mortos é considerada impura. Aos poucos ele passa a compreender melhor a tarefa de preparar o corpo de uma pessoa morta para que tenha uma despedida digna.

Se Beber, Não Case!



Direção Todd Phillips
Produção Daniel Goldberg
Elenco original Bradley Cooper
Ed Helms
Justin Bartha
Zach Galifianakis
Heather Graham
Sasha Barrese
Jeffrey Tambor
Ken Jeong
Género Comédia
Estúdio Legendary Pictures
Distribuição Warner Bros. Pictures
Lançamento 5 de junho de 2009
18 de junho de 2009
21 de agosto de 2009
Orçamento US$ 35 milhões
Receita US$ 467.483.912

Sinopse:

Quando Doug está prestes a se casar, seus amigos Phil e Stu decidem que a despedida de solteiro será inesquecível. Para isso, eles organizam uma viagem em que os três passarão uma noite juntos em Las Vegas, onde qualquer coisa pode acontecer. Cansado da vida de casado, Phil aproveita para tirar férias da esposa e do filho, enquanto Stu sofre por largar a possessiva namorada e acaba mentindo, já que ela nunca permitiria que ele fosse para um lugar como este com tão más companhias. Aos três, se junta Alan, o desajustado irmão de Tracy, a noiva de Doug. De malas prontas, o noivo ainda recebe uma surpresa: seu sogro permite que eles viajem em seu valioso e intocável Mercedes-Benz. Rumo a Las Vegas, o quarteto já imagina as loucuras que os esperam naquela noite, mas não fazem ideia do que possa acontecer. Quando percebem, eles acordam de uma grande ressaca no dia seguinte, sem lembrar de absolutamente nada do que aconteceu após um brinde que fizeram ao chegar ao hotel.
Logo depois, a situação do quarto demonstra que a noite não foi nada calma, e ninguém sabe dizer onde está o noivo. No quarto está uma grande bagunça. 


O Ritual





Estados Unidos
2011 • cor • 113 min
Produção
Direção Mikael Håfström
Roteiro Matt Baglio (livro)
Michael Petroni
Elenco original Anthony Hopkins
Colin O'Donoghue
Marta Gastini
Maria Grazia Cucinotta
Alice Braga
Gênero Terror
Drama
Suspense
Idioma original Inglês
Italiano

Sinopse:

Baseado no livro The Making of a Modern Exorcist, de Matt Baglio, e dirigido pelo sueco Mikael Hafströn (Conspiração Xangai e 1408), o longa O Ritual narra a história real de Michael Kovak (Colin O´Donoghue), um cético seminarista que, mesmo relutante, frequenta uma escola de exorcismo no Vaticano. Isso faz parte de seu plano: abandonar o emprego na funerária de seu pai, estudar no seminário às custas da Igreja e pular fora antes de se tornar padre.
No entanto, sua vida e seus conceitos sobre fé, demônio e exorcismo mudam radicalmente quando conhece o Padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso exorcista que irá apresentar ao jovem um lado obscuro da fé. A partir da convivência com o sacerdote, Michael perceberá que a descrença no diabo não significa proteção; na verdade, dessa forma ele se torna ainda mais vulnerável na hora de enfrentá-lo.


Kick-Ass



Estados Unidos Reino Unido
2010 • 118[1] min
Produção
Direção Matthew Vaughn
Produção Matthew Vaughn
Elenco original Aaron Johnson
Christopher Mintz-Plasse
Chloë Grace Moretz
Nicolas Cage
Mark Strong
Música John Murphy
Henry Jackman
Marius de Vries
Ilan Eshkeri
Estúdio Marv Films
Plan B Entertainment
Distribuição Universal Pictures
Lionsgate
Lançamento 26 de março de 2010
16 de abril de 2010
18 de junho de 2010
Orçamento US$ 28 milhões[2]
Receita US$ 96.188.903[2]

Sinopse:

O filme conta a história de um adolescente normal, chamado Dave Lizewski, que decide tornar-se um super-herói por influência das histórias em quadrinhos. Torna-se conhecido na mídia como "Kick-Ass", e motiva o surgimento de uma nova onda de super-heróis no país, na qual inclui-se Red Mist, que se torna seu "parceiro" no combate ao crime, o misterioso Big Daddy e sua filha Hit-Girl, que vivem um eletrizante dia-a-dia matando mafiosos. Porém, quando Frank D'Amico cria uma armadilha para os heróis e Kick-Ass deve provar que não são precisos poderes para ser um super-herói de verdade.


Essas são as dicas do Deu Tilt pro seu final de semana. Todos foram assistidos e aprovados. Selinho pipoca em casa!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

TOP 5 - Games mais jogados


Jogos, jogos e mais jogos. Posso confessar que eu sou viciado por eles (e é meu único vicio). Há alguns dias eu vi uma lista dos dez games mais jogados (em horas) e achei interessante trazer os cinco mais pra vocês. Os dados foram compilados pela agência DFC Intelligence em parceria com a rede de jogos Xfire.
Ambos divulgaram o total de horas gastas nos games pelos americanos e europeus . A pesquisa foi realizada entre julho de 2011 e junho de 2012.

5° Lugar
Diablo III (172.907.605)
Diablo III segue a história de seu predecessor, Diablo II: Lord of Destruction, que superou expectativas. A história do novo jogo se passa depois de vinte anos dos acontecimentos que marcaram o fim de Diablo II. Os demônios Diablo, Mephisto e Baal foram derrotados, mas quando um cometa cai na Terra exatamente no lugar onde Diablo foi confinado, os guerreiros são novamente convocados para defender a humanidade contra as chamas do Inferno. Os jogadores poderão escolher entre cinco classes disponíveis e se aventurar num mundo mágico e ameaçador que Diablo III proporciona, porém desta vez, com novas habilidades e equipamentos e com um nível de personalização de personagem mais apurado.


4º Lugar
Heroes of Newerth (184.520.156 horas)



Site Oficial: http://hon.axeso5.com.br/home

Heroes of Newerth é um game online no estilo MOBA (Arena online multiplayer) gratuito desenvolvido pela S2Games.
Com belos gráficos em 3D e jogabilidade refinada, o game propõe aos jogadores a tarefa de atacar o território inimigo enquanto protegem os seus domínios das ferozes investidas adversárias.
Com as vitórias, é possível acumular experiência e ouro, que pode ser usado na compra de novos heróis e aparências.
Prepare o seu herói e atormente os seus inimigos em Heroes of Newerth.


3º Lugar
Minecraf (371.635.651 horas)



Site oficial: https://minecraft.net/

Minecraft é um jogo onde um mundo é gerado aleatoriamente. Ao iniciar o jogo recomendo construir um lugar seguro contra os monstros que aparecerão à noite (zombies, aranhas, creeps). Há o modo multiplayer que você poderá interagir com outros jogadores em diversos outros mapas. O jogo é feito em blocos,os quais você pode coletá-los e criar ferramentas para sua sobrevivência. Então pegue sua armadura e espada de diamante e vamos à luta!


2º Lugar
World of Warcraft (622.378.909 horas)



Site Oficial: http://us.battle.net/wow/pt/

World of Warcraft é um MMORPG da produtora Blizzard, um jogo on-line, de ação e aventura no mundo fantástico de Azeroth, introduzido no primeiro jogo da série, Warcraft: Orcs & Humans em 1994. Hoje ele é um dos mais populares MMORPGs de todo o mundo, contando com mais de 9,6 milhões de jogadores.


1° Lugar
League of Legends ( 1.292.502.456 horas)



Site Oficial: http://br.leagueoflegends.com/
Faça sua inscrição por esse lik e me dê uma ajudinha: http://signup.leagueoflegends.com/?ref=5116a585ec4aa155925850


League of Legends é um MOBA desenvolvido e publicado pela empresa Riot Games. Seu desenvolvimento conta com a participação de Steve "Guinsoo" Feak, antigo desenvolvedor de DotA (Defense of the Ancients) e com Steve Pendragon, administrador do antigo mapa de DotA.


Guia Básico




Então invocadores, nos vemos nos campos da justiça?